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COMO O USO EXCESSIVO DE TELAS PODE PREJUDICAR A SUA SAÚDE?

É muito difícil imaginar a vida sem telas no mundo moderno não é mesmo?

É o computador, o celular, a televisão, algumas vezes o tablet, seja para o trabalho ou para o lazer, as telas estão muito presentes na nossa vida e isso pode ser um ponto de alerta para a sua saúde.

Continue a leitura e entenda melhor o porquê!

 

Saúde física

Quando falamos sobre os males do uso de telas, entenda o uso de modo geral, não apenas a tela física, mas o que se faz nela e a postura assumida pelo seu corpo durante esse tempo de uso.

Quem digita por muito tempo, seja no teclado ou no celular, pode ter dores nos punhos, mãos e dedos. Isso porque os movimentos repetitivos podem levar a lesões e inflamações nas articulações, a conhecida LER (lesão por esforço repetitivo).

Podem surgir também dores nos ombros, pescoço e costas, principalmente se o seu posto de trabalho não foi pensado se preocupando com a ergonomia. Cadeiras muito baixas e mesas altas, ou o contrário, braços sem espaço para apoio ao digitar ou utilizar o mouse, telas na altura incorreta, fazendo com que você fique com o pescoço inclinado para cima ou para baixo. Isso também acontece no uso de smartphones, por exemplo, porque as pessoas passam muito tempo com a cabeça abaixada olhando a tela e sobrecarregando a coluna cervical. Segundo a revista científica Surgical Technology International, quando o pescoço fica inclinado para baixo, o peso da cabeça passa de cerca de 5 kg para 27 kg, imagina o esforço da sua coluna para manter essa postura!

Outro prejuízo físico está relacionado à visão, quando ficamos em frente a tela do computador, piscamos menos vezes, fazendo com que a córnea fique ressecada, podendo causar ardência, vermelhidão e irritação, além do cansaço visual, que tem como sintomas, sono e dores de cabeça. Acontece bastante também, a “falsa miopia”, quando a musculatura dos olhos se contrai demais, isso ocorre quando a vista é forçada por um longo período com imagens próximas aos olhos e quando se olha para longe a vista fica embaçada.

Para crianças, adolescentes e adultos jovens, esses efeitos são ainda piores, já que os músculos em volta dos olhos ainda estão em formação. Segundo Marcus Gaz, clínico geral do Hospital Albert Einstein ao UOL, os olhos se acostumam a curtas distâncias e ao movimento repetitivo de ler na tela, e isso pode gerar a necessidade de correção de grau de miopia, astigmatismo e hipermetropia.

 

Saúde Mental

A exposição excessiva ao uso de telas pode estimular a liberação de um hormônio chamado dopamina. A dopamina é um neurotransmissor estimulante, responsável pela sensação de energia, disposição e prazer.

Na dose certa, proporciona um sentimento de satisfação, mas sua falta ou excesso desregulam as funções neurais. O hormônio também está relacionado a impulsividade e altos níveis de dopamina podem trazer muitos distúrbios psiquiátricos como o abuso de substâncias ilícitas, personalidade antissocial, déficit de atenção ou hiperatividade. Essa é uma das principais razões que faz com que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos (telas), consiga causar sérios problemas à saúde mental.

Muitos estudos atuais constatam uma relação entre o uso de telas e o aumento da ansiedade e depressão, assim como as dificuldades de relacionamento interpessoal. Outros comportamentos observados são: irritabilidade, isolamento social, agressividade, insônia, problemas de concentração, memória e até mesmo, transtornos alimentares.

O que podemos fazer para diminuir esses efeitos?

Primeiro, reduzir o tempo de tela, ou no caso de quem trabalha com computador, fazer pequenas pausas ao longo do dia, isso vai amenizar os efeitos negativos. O ideal é fazer intervalos de 10 minutos de descanso a cada 40 ou 50 minutos de uso. Nesse intervalo, levante-se da cadeira, ande, relaxe a mente, alongue-se, movimente-se. Outro ponto é procurar manter uma postura correta (90° com a cadeira), e preparar o seu cantinho de trabalho ergonomicamente.

Outra dica é, prefira usar tela LCD, recomendada pelos especialistas, uma vez que são menos cintilantes e cansam menos os olhos. Evite usar esses dispositivos para lazer por mais de quatro horas por dia, e evite usar aparelhos eletrônicos que emitem luz muito perto da hora de dormir.

E para complementar o assunto, já que crianças e adolescentes podem ter esses efeitos potencializados por estarem com o cérebro e o corpo em desenvolvimento, segue uma tabela da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) com a recomendação de tempo máximo de exposição a telas por faixa etária:

  • Crianças menores de 2 anos: não deve ser usado;
  • Crianças entre 2 e 5 anos: até 1 hora por dia;
  • Crianças entre 6 e 10 anos: até 2 horas por dia;
  • Adolescentes entre 11 e 18 anos: até 3 horas por dia, nunca durante a madrugada;
  • Todas as faixas etárias: não utilizar telas durante as refeições e desconectar de 1 a 2 horas antes de dormir.

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)

Que tal agora que terminou de ler esse artigo, você se levantar e fazer uma pequena pausa? Cuide da sua saúde!

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